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domingo, 27 de janeiro de 2008

Saldando 2007


E aí? Fugi mas retornei. Pensei em passar despercebida pelo saldo de 2007 mas ele insiste. Então tá, depois não me diga que eu que queria fazer isto. Ano de trabalho intenso/louco. Muito estresse, muita cobrança, momentos de desconsolo, quase de entrega de pontos. O trabalho dominou toda a minha vida. Me sugou todas as energias, virou figura em todos os dias da minha semana (o resto da minha vida foi o fundo)...Não permitiu que houvesse dispersão de foco. Cansaço mental (até mais que físico) , revisão de valores, de intenções profissionais, medo de arriscar outro novo...emoção virando dores físicas. Sedentarismo, preguiça, estagnação...

Família dodói...um aqui, outro alí, alguns sustos, dois sérios (vibrações para elas, uma que resiste, a outra que acaba de partir para novas caminhadas), memória da mãe anda titubeando, então...nova criança em casa. Um enfarte. Susto grande! Caramba!


Vira a página, chega! Desisto de saldar 2007, vou partir para sondar 2008 e como posso traze-lo prá mim...assim, com jeitinho, para que ele não se assuste e desista de fazer algo por mim.


Amanhã cedo ligo para a Academia, estou com o número anotado aqui na escrivaninha. Tem que ser à noite e algo que me esgote e não me dê tempo de fica elucubrando enquanto peno o corpo. Se der (em todos os aspectos) retorno para a Yoga. Se não der, ela que me perdoe.

Já fiz a busca e encontrei um curso legal na minha área. Será em dois finais de semana em abril e maio. O curso é sobre Depressão e Síndrome do Pânico. Parando de pensar seriamente em colocar os ovos em mais de um cesto e começando a agir seriamente quanto a isto.


Quero voltar ao curso de línguas mas acho que tudo ao mesmo tempo vai me fazer desistir de tudo ao mesmo tempo, então vamos com calma. Não quero assustar 2008. Eu sou da Paz.

Saldo Final: Entre mortos e feridos, aprendemos todos. Com a vida, com a morte, com os amigos, com os que tentaram ser amigos e não conseguiram. Com nossos erros, nossas repetições, nossa procrastinação, nossa pena de nós mesmos, nosso ímpeto de buscar lá no fundo do fundo do fundo do poço a capacidade de planejar tudo de novo. E de seguir em frente com otimismo (nem tanto) e com pés cansados mas impetuosos ainda.

Que venha 2008!